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É na faculdade que geralmente termina o nosso percurso enquanto estudante. Mas são muitas as recordações que ficam para a vida e permanecem connosco. Ficam na memória momentos bons, momentos maus, e quem esteve presente durante essas ocasiões ganha o seu lugar na nossa vida, deixando a sua marca impressa em nós. São amigas que já podíamos ter tido o privilégio de conhecer mas que só depois deste curso, em Design de Comunicação, soubemos dar o devido valor.

 

Estas amigas de calibre tão elevado acompanham-nos em todos os maus momentos, nas noitadas atarefadas, e nas directas assoberbadas em trabalhos.  Também nos momentos de riso e delírio nas saídas com os amigos, que atrasam até ao nascer do sol, somos brindados com uma visita marcante destas compinchas de eleição!

 

Falo-vos de olheiras! Sim, olheiras. Este é o momento constrangedor em que puxas pela cabecinha para determinar a relação entre ambas as realidades e tentar perceber como esta mistura se concretiza. Dá-lhe tempo... 3... 2... 1... já começa a fazer sentido não?  Agora que assimilaste o raciocínio, vejo-me na obrigação de continua-lo.

 

As olheiras, belas nódoas faciais que pintam a nossa face num degradê, são como um rótulo: “Fizeste directa... conseguiste acabar o trabalho?”, perguntam os colegas no dia seguinte. São meras marcas, mas pesam, e se pesam! Houve dias que senti os meus olhos chegarem ao chão, porque estas amigas, as olheiras, funcionavam como âncoras de chumbo e revelavam o meu olhar venoso e cansado.

 

Apesar de tudo são companhia, há quem diga “Mais vale sozinho que mal acompanhado”,  e eu aplaudo o génio que pensou nesta frase mas, queridas amigas, olheiras, vocês simbolizam a minha vida, o meu percurso académico, por isso vos agradeço e nos louvo, sempre que aparecerem ao longo da minha vida, recordar-me-ão estes momentos também. Agradecimentos e beijos para vocês, hip hip olheiras!

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