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“És mesmo de Artes”, “Estudas Design? Vê-se logo!”.

 

Caros finalistas, quem nunca ouviu um comentário destes? Seja pelas camisas classy e os óculos vintage, ou conhecimento em cinema francês (mesmo que mínimo), já todos fomos alvo de algum tipo de ligação-por-vezes-não-tão-óbvia entre o nosso estilo e aquilo que estudamos. No entanto, tenho vindo a verificar que quando o aluno é de design e não, por exemplo, de Economia, Direito ou outra área mais matemática, “hipster” é a luz de reconhecimento no olhar alheio. Como agora ser diferente é que está na moda, somos apenas reflexo dessa tendência. Somos hipsters se gostamos da marca Apple ou usamos os óculos das nossas avós, se nos vestimos com padrões de gatinhos persas ou se nos vestimos de preto dos pés à cabeça.

 

Temos a tendência a gostar de coisas diferentes e originais, de camisolas com um bom desenho gráfico, de edredões para a cama com um padrão bem feito, de uma pulseira que venha de uma loja com um logótipo bonito.

 

Sim eu tenho noção, somos esquisitos. Mas gostamos.

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