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A minha mãe queixava-se sempre cada vez que agarrava na minha mochila. “Para que é que levas tanta coisa!?”.

 

Pois é, não é porque quero, porque tenho de levar. Todos os dias é mala de viagem para a faculdade. Desde computador, máquina fotográfica, disco externo, caneta digital a canetas, lápis, borrachas, folhetos que apanhamos no chão, blocos de folhas A2, alguns livros da biblioteca e impressões acabadinhas de sair da reprografia; acabamos por ganhar uma certa resistência, com calos nos ombros para a mochila já quase não pesar no final do curso.

 

A verdade é que esta particularidade também nos distingue do resto dos cursos que existem — somos mais fortes e musculados. A variedade de coisas que carregamos também exemplifica bem o leque de capacidades desenvolvidas nesta Design de Comunicação começa com boas bases, práticas, técnicas, artísticas e depois leva-nos gradualmente para o digital com ajudas teóricas. Temos de ter sempre material de trabalho, é-nos sempre útil, pois ajuda-nos a explorar os quatro cantos do design e, de certa forma, preparar-nos para o futuro.

 

Ter o mundo nas nossas costas até tem um lado bom. Mas quando envelhecer-mos tenho a sensação que não vamos ter a mesma opinião… Mas, como não há nada a fazer para o evitar, só temos de ser reconhecidos como corcundas orgulhosos!

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